Tipo de parto é considerado raro, mas acontece com mais frequência em gestações de gêmeos e partos prematuros

Um vídeo registra o momento em que o pequeno Augusto vem ao mundo em um parto empelicado. O nascimento ocorreu no Hospital Santa Catarina de Blumenau, na última quarta-feira (7). Samara Effting Vieira, mãe de primeira viagem, deu à luz gêmeas e não tinha ideia de que um dos bebês viria envolto na bolsa amniótica. Esse tipo de ocorrência é considerado raro, permanecendo em média 1 a cada 80 mil nascimentos.

No vídeo compartilhado, a equipe médica expressa surpresa ao conseguir retirar o bebê ainda dentro da bolsa. Uma das profissionais menciona que o pequeno ainda estava dormindo. Quando a membrana é rompida com o dedo em um movimento rápido, Augusto recebe até um "boa tarde, tudo bem com você?".

Em um momento descontraído na sala, alguém brinca dizendo: "Ninguém avisou, né? Estava dormindo".

Augusto nasceu prematuro, com 32 semanas e dois dias, pesando 1,7 quilo. Ele é irmão gêmeo de Bernardo, que foi o primeiro a nascer quando a bolsa se rompeu e a mãe entrou no trabalho de parto.

Segundo explicação dada, esse tipo de parto é raro, porém mais comum em gestações múltiplas, especialmente em casos de bebês prematuros. Sempre que possível, opte por realizar esse tipo de parto em tais circunstâncias, pois sabe-se que ele traz benefícios, principalmente em termos de proteção contra traumas durante a retirada do bebê.

Samara relatou que os bebês estão na UTI, intubados e usando respiradores, mas estão evoluindo bem.